Conluio
Cada hora de vida padece... Na mente
E sob o conluio do ego forjado no tempo
Até tú, “Brutus” homem
Que tenta usurpar teu destino algoz
Sucumbirá ao descontentamento e tua sina.
A mão que esfaqueia a própria vida
Forçada pelo complô entre o poder e o querer
É a mesma assassina do destino menino de qualquer humilde ser
E a esta só restará o instante sublime da decisão
Entre o Ser e o Ter...
Decida-te, então... Ser menina-menino
Se a faca que empunhará na vida
Será a mesma que cortará a própria ferida
A cada instante diário ao abrir dos olhos no amanhecer.
Mas antes que o corte da mão bruta
Do “Brutus” tempo te impeça de viver
Viva plenamente
Nesse cíclico espaço de emoções
Entre o Sonhar e o Ter...
Não se vive plenamente
Sem o conluio do tempo.