Frágil vida

Ó pequenina

Sente alma minha

Ao ver te agora

Caída assim

Atrapalhada,

eu descuidada

Sem querer

Firmo em dizer

Ó pequenina

te fiz tão mal

Quando te penso

em breve tempo

Cora a poesia

de desalento

Ao vento ao vento

Chora o sorriso

Vida agoniza

Ó pequenina !

D'alva azul pétala

E foste um dia

leve qual vento

Já inexistente

Se descuidada

Ó! Por ti valha

dorida lágrima

Por ti nesta hora

Inglória choro

Ó Pequenina !

Azul beleza

Ah! Borboleta.

Inpirada em :Elegia a uma pequena borboleta

de Cecília Meireles.