(...) Abro um silêncio
“diz-me, onde no meio da tarde, repousas meu coração,para que eu pare de vagar... enche as mãos de flores, para que eu te leve em mim ”.
agarrada aos motivos dos versos
fazendo o que sabe,
as mulheres que em mim andam descalças
deixam cair palavras em mi, em si.
arrastam a toalha com os pratos.
perdidas pela casa suspiram no alpendre.
tudo que não é saudade tece o deleite,
apara as nuvens, dosa o sol.
desdobrando tuas asas no azul que não para nunca mais...
"para que eu voe decorando o caminho"
(como um aceno dos olhos)
“diz-me, onde no meio da tarde, repousas meu coração,para que eu pare de vagar... enche as mãos de flores, para que eu te leve em mim ”.
agarrada aos motivos dos versos
fazendo o que sabe,
as mulheres que em mim andam descalças
deixam cair palavras em mi, em si.
arrastam a toalha com os pratos.
perdidas pela casa suspiram no alpendre.
tudo que não é saudade tece o deleite,
apara as nuvens, dosa o sol.
desdobrando tuas asas no azul que não para nunca mais...
"para que eu voe decorando o caminho"
(como um aceno dos olhos)