Em meus braços
Em meus braços
23:40 04.02.2007
Dorme amor, que é justo o teu sono
Que a doçura de todos os Serafins
E o perfume de todas as flores esquecidas
Cortejem o desabrochar de teus sonhos
Que a realidade core ante tua ausência
Singela, plácida, pungente e solene
Devota de todas as virtudes e encantos
Patrona de todos os milagres e bênçãos
Nesse abismo casto de beatitude
O sol se redime à tua magnificência
E a lua sofre a angùstia de aguardar-te
E eu de minha janela busco no brilho das estrelas
O hálito suave de teu entorpecente despertar
Para a consciência tênue de ter-te em meus braços.