Jazz meu blues
invoco um Pai nosso
conto os dias como as esposas
que esperam por seus homens
perdidos no calendário
no sussurro da fumaça
de um cigarro dividido no jejum das noites
num gesto melancólico de bar
(pois) te amo com as mãos, pelos pecados
pela oração antes de dormir
guardo seus segredos com ardor
e rodo por aí em nosso carro
com tua falta brilhando nos fios telefônicos
entro em tua roupa e a solidão encarna o verbo
o meu vestido rouco (agonizou)
ainda guarda a marca dos seus dedos
como um fantasma indignado
mas por delicadeza vou perder minha morte
numa frase feita de flores que pareçam caras
cujo perfume marcante, devolve
tua ausência na pele
invoco um Pai nosso
conto os dias como as esposas
que esperam por seus homens
perdidos no calendário
no sussurro da fumaça
de um cigarro dividido no jejum das noites
num gesto melancólico de bar
(pois) te amo com as mãos, pelos pecados
pela oração antes de dormir
guardo seus segredos com ardor
e rodo por aí em nosso carro
com tua falta brilhando nos fios telefônicos
entro em tua roupa e a solidão encarna o verbo
o meu vestido rouco (agonizou)
ainda guarda a marca dos seus dedos
como um fantasma indignado
mas por delicadeza vou perder minha morte
numa frase feita de flores que pareçam caras
cujo perfume marcante, devolve
tua ausência na pele