BALADAS DE GRATIDÃO - LUZ...

Possas alegrar, nas venturas da vida

Vendo o tempo no agrado que se vai

Vê que inda, bela, és a valorosa lida

Dada por Deus, nossa fé, nosso pai...

Que a nossa direção, então relida

Da gratidão, venha o amor, assim

Que a leveza possa ser comovida

E no horizonte dádivas em mim!

Minh’alma ao bem seja tão querida

E que nunca na ingratidão blasfemai

Assim, então, não vaguei perdida

Na escuridão da rudeza, ai, ai...

Possam fazer-me na afável medida

Das belas flores de um jardim

E que ao mal eu tenha uma saída

Trazendo indulgência para mim!

Sano! e que festiva a descida

Para a glória, o que me atrai

E que o correto haja na torcida

E os anjos da clemência, cantai!

Que nesta balada seja concedida

Prenuncio de estima da cor marfim

E que minha crença, jamais vencida

Pela desilusão que houver em mim!

Alegro a gratidão já vivida

E as outras felicidades, afim

E que na esperança, acolhida

Senhor, possa inda lembrar-te de mim!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

23/03/2020, 10’47” - Cerrado goiano

Olavobilaquiando

Vídeo no YouTube:

https://youtu.be/3c8iGxF8b9o

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 23/03/2020
Reeditado em 23/03/2020
Código do texto: T6894813
Classificação de conteúdo: seguro