Phanton
Ele entrou por taças de vinho.
Abriu a porta em uma noite onde o vento cantava velhas canções
Depois disso nunca mais foi embora.
Silenciosamente orquestrou memórias.
Beijos roubados em óleo sobre tela.
Braços, pernas, suor e olhos esperando promessas.
Evocou falas há tanto guardadas
Criou respirações suspensas e outras ofegantes.
Mostrou os tons de tintas esquecidas,
Despertou o cheiro...
O gosto da boca apertada de sangue.
Arrancou gritos de ira e de gozo
Fez sofrer e fez sonhar.
E na inevitável mutação da vida,
Desapareceu.
Tão breve quanto o tempo da única música...
Tão presente quanto o gosto da próxima taça.