Jaula vazia
A poesia, esta fera indomada,
que se agita no chão do pensamento,
arma seu bote e, a qualquer momento,
foge para o céu na longa estrada.
Uma estrada, por versos, iluminada,
que liga a mente e a alma ao coração,
como um atalho da imaginação
em que o poeta cumpre sua jornada.
E o poeta, esta jaula arrebentada,
de porta aberta se despede comovido.
E mesmo vendo sua fera ter fugido,
mantem-se firme a encacerar o nada.
A poesia, esta fera indomada,
que se agita no chão do pensamento,
arma seu bote e, a qualquer momento,
foge para o céu na longa estrada.
Uma estrada, por versos, iluminada,
que liga a mente e a alma ao coração,
como um atalho da imaginação
em que o poeta cumpre sua jornada.
E o poeta, esta jaula arrebentada,
de porta aberta se despede comovido.
E mesmo vendo sua fera ter fugido,
mantem-se firme a encacerar o nada.