MAIS UMA VEZ... ?
Observo as coisas, cético
não na descrença
mas na crença
nada no estremo
nada na borda
tudo se arriscando
sem ser absoluto
mas também sendo algo
ceticismo ao observar
ao saber que o homem
estar preso à liberdade
ao livre-arbítrio forçado
na idiotice que é ser animal
no sublime que é viver
sabendo apenas de algo
do único algo palpável
e que nunca pegaremos:
a morte
há um absoluto
mesmo que desmistificado
solto na racionalidade
preso na consciência
fruto singelo do inconsciente.
Não sou utópico
não sou anjo da salvação
não tenho poder nem para mim
mas não sei nada em absoluto
nem primo ser alienado.
(14/06/03)