Todos os tempos (...)
Das mais simples à mais duras,
Guardarei de mim, memórias,
Estórias não contadas, ou nalgumas vezes contadas,
Protagonizadas pelas minhas angústias, medos e anseios,
Serão pegadas deixadas pelo tempo,
Serão folhas caducas de um campo,
Ou lágrimas no canto do olhar,
Serão rios de dor na razão do a(mar),
Mas de certeza serão minhas,
Algumas em entrelinhas,
Outras nem tanto, entretanto,
Serão partes sem fim, de mim ou algo assim,
Serão tristes retratos sem rostos,
De um silêncios impostos,
Pela silhueta da vida,
De um gemer na hora da madrugada,
Poderei guarda-las em ventos,
Conotadas de sentimentos,
Com a brisa parida de dor,
Serão memórias de amor,
Cinzentos, fagulhas de paixões,
Serão infinitos traços de ilusões,
Frutos de actos e momentos,
Ao certo, serão memórias de todos os tempos (...)
(M&M)