a segurança nunca foi um lugar, mas sentimento meu
meu peito manipula sentimento
a todo momento
penso não caber aqui
quanto mais me ponho atento
mais pesado é o meu alento
antes mesmo de sentir
me pedir pra parar
assentir arriscar
pertencer reparar
entender conquistar
respirar,
viver
penso em quão bem me cabe a dor da culpa
a todo segundo me tortura
a sensação de perder o que nem cheguei a conquistar
então, quão realmente confortável é meu casco de tartaruga?
respirar me gera culpa
me cuidar já não é desculpa
quando o momento me pede
meu peito (des)protegido deve guardar o escudo
quando sentir que não há mais nada que possa fingir ignorar
que nada de fato possa mudar
só quem me permitirá espiar o mundo lá fora
sou eu
quando finalmente estabelecer minha priora