(a rosa de Paracelso)
(a rosa de Paracelso)
- um pequeno sol -
para J. L. Borges
evocando falsas memórias
o ouro perdia-se no tempo
as palavras ganhavam peso
ao ocultar-se nas histórias
o que fazer do conhecimento
quando a alma se esvazia?
os símbolos não geram poder
pois o poder é nulo de sentido
é como o sol que não aquece
é a fé fria no coração partido
avivo o fogo e crio
das cinzas o encanto
do carbono a rosa