Coisas

Qual o lugar do mundo na razão

Que sonha sabedoria

E só faz loucuras

Tuas flores

Tuas dores

Caminham juntas

Haveremos querer ser ordem e perfeição

E sempre seremos surpeendidos

Pelo desequilíbrio e caos

Estes polos ecoam

Num equilíbrio de coisas

De cabeças torcidas e corpos passivos

Adestrados para a vivência social

E cotidianamente esperam

Que tudo mude

Se tudo que é belo

E tudo que é perfeito

Toda a ordem

Fosse consagrada e eterna

Não mais estaríamos vivos