Gota de Orvalho

Pois se em orvalho tu choras

Matais a lembrança doída

Que nasçais aquilo que amas

Na cinza, dor esquecida

Se aos prantos a cura encontras

Por amor és perseguida

E se é sobre este que cantas

Que, a ele, abra as portas da vida

Bate ao peito o doce toque

- Não peças licença! - grita

Abre-se enfim com sensatez

Espera que a ti, este foque

Então a si mesma pergunta

Por que não amar mais uma vez?