O Poeta E A Caipirinha.
Aqui nesse recanto.
Onde canta o sabiá.
O Poeta e a Caipirinha.
Vivem sempre agarradinho.
Passa o dia e chega a noite.
E nós vive coladinho.
Trocando carinhos e dando beijinhos.
Nosso ninho é qualquer canto.
Numa rede o numa esteira.
Passamos a noite inteira.
Fazendo amor e asneira.
Pra nós tudo é brincadeira.
Caipirinha é faceira
O Poeta é carente.
Nosso amor ardente e indecente.
Incomoda muita gente
Nós não liga não.
A gente sabe que é bom.
Fazer amor de madrugada no chão.
De colchão temos a relva.
Neblina de cobertor.
Pra esconder o nosso amor.
Só a lua é testemunha.
De quanto nós gosta de nos amar.
Dedicado a Caipirinha
Direitos Reservados ao Autor .
Valentim Eccel