NO NINHO DOS TEMPOS

Sempre vencem as angústias.

Lamúrias, suas primas, fazem chacota.

Tristezas, tecem bordados.

Noite, dia, noite, dia....

Quanta espera!

Desespera essa mazela.

E o tempo, que não tem asas,

voa como um condor.

Nem sabe de sua essência de

intocável.

Saudade é assim também.

Mas não voa.

Abriga-se no ninho dos tempos.

EDSON PAULUCCI
Enviado por EDSON PAULUCCI em 23/10/2019
Código do texto: T6777560
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