DOCE ESPERA
Doce espera! Que não tarde o desmaiar do dia!
Jamais existirá nas horas uma ínfima apatia,
Se todo coração pulsar em ritmo alucinante,
E tão distante...
Arrebente a saudade os grilhões do tempo.
A tua presença será um divinal alento,
Brindaremos em doses múltiplas de alegria.
Triunfante empatia!
Providencial será nossa noite, sorvida como vinho quente,
A ferver nos sentidos aquele sonho ardente,
Desprendendo da essência amor e breves suspiros,
Em trêmulas palavras no tênue ar que respiro,
Até quando, o alvorecer romper em luzes matutinas,
Na vida que desfrutaremos, sob o céu virtuoso que se descortina.