AMORES TARDIOS

Há que se ter

clemência com o viver.

Emaranhado de

choros, tapas, febres

e abraços tantos.

Amores tardios...

muitos encantos.

Desastres, valores

mutantes.

Instantes de glória,

sofrimento e buscas.

Poucas verdades,

muita estória.

Desejos ocultos. Custas

de processos.

Taxas, impostos, pensões...

Abcessos, dores e saudades.

Alegrias...poucas...

muito poucas...mais maldades.

EDSON PAULUCCI
Enviado por EDSON PAULUCCI em 20/10/2019
Reeditado em 20/10/2019
Código do texto: T6774370
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