CASTELOS

Muitas vezes nos beijamos

Nos abraçamos também

Quantas juras nós juramos

Planos e promessas fizemos.

Sonhamos sem pés no chão

Verdadeiros castelos

Castelos só de ilusões.

De repente acordamos

E tudo tinha desadado

De um lado eu lamentava

Do outro você chorava.

Tentamos, e foi inútil.

Parece mesmo destino

Nos separamos de vez.

Uma lacuna ficou

E entre nós só restou

Lembrança do que passou.

Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 01/10/2007
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