DESCAMINHOS

São tantos e tais

que viram labirintos

nesse cipoal de avessos.

Quanta rama e quanto limbo

surpreendem os incautos

nessa lama de areia movediça.

Adormecem sem paz

e acordam sem justiça,

deuses e homens combalidos.

Descaminhos, desatalhos,

desamores desastrados.

Desatem-se os nós dessa

costura de atos improbos.

Alinhave-se um novo tempo

neste País de berço esplêndido.

EDSON PAULUCCI
Enviado por EDSON PAULUCCI em 30/09/2019
Reeditado em 30/09/2019
Código do texto: T6758032
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