FASCÍNIO DO CAMPO
FASCÍNIO DO CAMPO
Pássaros em revoada
Despertaram-me
Com seus fascinantes cantos
Quebraram o silêncio matinal
Que ainda dormia
Sob braços da noite anterior...
Bailavam incessantemente
Sobre telhados afogados
Pela passagem do tempo
Onde sobre o verde limo
Se via brotar uma flor...
No vasto pasto o gado mugia
Dando complemento
A harmonia ao despertar o dia
Magnífica sinfonia...
Equinos esbajavam soberania
Exibindo suas clinas
No balanço ainda frio
Do tranquilo vento
Que fracamente gemia.
Debruçada sobre a janela
Fique a admirar o que
Meus olhos poderam alcançar
Verdejantes vales ao longe
Se confundiam ao verde de meu olhar
Emvolvi-me em tão bela magia
Que sem perceber escrevia
A beleza daquele lugar.
SONIA BRUM