SOU NEGRO!...
Por excelência, eu sou negro!
Não refuto, nem disfarço
O meu berço, minha cor.
Sou negro retinto,
Não mascaro ou justifico.
Nascido duma "Negra retinta",
Sou um negro mudo,
Que sequer falou "tudo sentido",
Desse Amor calado,
Contrariado... Sou negro!
Admiro "tantos", da minha cor,
E, como fico, por vezes, emocionado!?
Só quero me extasiar "num abraço",
Aquecer "um outrem", num encontro,
Quem "me encontra",
Em qualquer canto!...