Entre parênteses
é preciso que os ventos ventem por todos os salgueiros
com o mesmo fervor que anuncia seus cabelos
guarnecendo seu rosto macio de brisa
de maneira que silencie a rosa talhada em pedra
cujas pétalas caem em algum livro esquecido
que virá atrás de mim pelo tempo
que seja na cor de suas asas quando surgem
instintivas apagando a solidão do céu
peguem fogo como palha órfã
caia em tentação
quando precisa da saudade anônima
indefinida, abotoada entre parênteses.
como se estivesse eu desembarcando em outro lugar
e a alma aqui te ache esperando
fumando amanhãs.
é preciso que os ventos ventem por todos os salgueiros
com o mesmo fervor que anuncia seus cabelos
guarnecendo seu rosto macio de brisa
de maneira que silencie a rosa talhada em pedra
cujas pétalas caem em algum livro esquecido
que virá atrás de mim pelo tempo
que seja na cor de suas asas quando surgem
instintivas apagando a solidão do céu
peguem fogo como palha órfã
caia em tentação
quando precisa da saudade anônima
indefinida, abotoada entre parênteses.
como se estivesse eu desembarcando em outro lugar
e a alma aqui te ache esperando
fumando amanhãs.