Portas do azar

Nasceu o dia na sexta treze,

Simples como qualquer um

Eis que muitos não o sentem comum

Há quem nele se prese,

Taxa-o com as más energias,

O mal humor transforma-se em azar,

E torna-o os pior dos seus dias

O que mente planta o coração colhe,

Basta apenas tu acreditar,

A ignorância nos leva a estágios

A custa disso surgem presságios,

Gatos ganham toda atenção,

Pois para tudo há uma explicação,

Eles esquecem-se que somos movidos por energias,

O éter nos liga a natureza e mais,

Quando a esta não nos conectarmos, surgem as incertezas,

O caos lentamente se instala,

O medo surge diante da fala,

E a ignorância ninguém cala,

Desconfiamos até da nossa sombra,

Buscamos razões para encontrar culpados,

Benzemos os corpos para afastá-lo da alma,

É assim que modificamos o clima,

A ignorância abre a porta do azar,

Culpado serás tu, se com ele cruzar,

Procuramos inimigos imaginários,

Tudo por conta de um dia mal humorado,

Pois nos levantamos sem acordar às boas energias,

E como somos dogmáticos

Atraímos o negativos em nós,

Nos tornamos paranóicos,

Até ouvir certas vozes,

Porque nos moldamos com presunção,

Construindo monstros na imaginação,

Eis a razão da superstição...

Animais são estigmatizados,

Até mesmo mutilados...

Maltrata-los isso sim dá azar,

Não essa data mal gerida,

Que pessoas de mal humor inventaram,

Para realizarem seus ritos,

e espalharem seus pre-conceitos (...)

(M&M)

Daniel Miguelavez ou Merlin Magiko
Enviado por Daniel Miguelavez ou Merlin Magiko em 13/09/2019
Reeditado em 13/09/2019
Código do texto: T6743911
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.