Meu Nome é Poesia
Eu sou o mel da abelha que pica
A cura da ferida
O sol que nasce no inverno
A chuva de verão
Eu sou o colo materno
A busca da perfeição
Eu sou o barco que não afunda
E o que afunda, também
Eu sou a moça desnuda
O bandido e o refém
Eu sou a trilha sonora
A criança que, quando nasce, chora
E não se engane com a contradição
Nasci da fé e da razão
Há quem diga que vim do amor
E querem me jogar no lixão
Mas se esquecem que até lá nasce flor