Meu Nome é Poesia

Eu sou o mel da abelha que pica

A cura da ferida

O sol que nasce no inverno

A chuva de verão

Eu sou o colo materno

A busca da perfeição

Eu sou o barco que não afunda

E o que afunda, também

Eu sou a moça desnuda

O bandido e o refém

Eu sou a trilha sonora

A criança que, quando nasce, chora

E não se engane com a contradição

Nasci da fé e da razão

Há quem diga que vim do amor

E querem me jogar no lixão

Mas se esquecem que até lá nasce flor

Igor Sena
Enviado por Igor Sena em 09/09/2019
Reeditado em 09/04/2024
Código do texto: T6740813
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.