O Soluço Depreciável da Insanidade

Pedras de brilhantes conformam sua dor na hora do desespero

Cravejado de sangue regenero o caminho até o fim da verdade

Queria que você abortasse suas confissões até o abissal delinear da escuridão

Suba na videira e dê um grito para aqueles que escutam através das sombras

A Lua coroa sua ordem quando ela quer ressecar nossas compaixões

Escrevo na chuva desolada de verão esperando um suspiro de alegria no cálice primordial da saudade

Recito sonhos na calada da saudade onde os veraneios inundam a inadmissão da dor

Beijarei seus pés esperando um pouco de sagacidade de sua honra no dócil incenso da vida

Inundarei seu coração de rosas e abrasarei as sete espadilhas do amor

Corro na ocultação do desespero que sufoca o meu repasse no solo travejado de sonhos

Enquanto isso quero respirar flagelos nas bodas expirais do anoitecer no arquitetar da desolação

Pássaros afogam no mar ilusional da dor até reconquistar o sabor de sua dócil fêmea amada