Enquanto você não vem...
preencho jardins com o primeiro verde de abril
forrado de céu, vívido.
do exato momento da tua pele florida no azulejo,
extremamente rara.
do deserto ao mar, construo sombras.
para o sol e teu sorriso aceso em todas as coisas.
proponho suspendermos o eco
dos intermináveis trens onde você não está
contemplo em troca o movimento delicado
dessa madrugada interior que se equilibra
na queda dos seus passos, a mansidão
vai correr pelos cômodos, visitar o espelho.
basta seguir o abandono dos cabelos
(...) até onde você se lembra.
preencho jardins com o primeiro verde de abril
forrado de céu, vívido.
do exato momento da tua pele florida no azulejo,
extremamente rara.
do deserto ao mar, construo sombras.
para o sol e teu sorriso aceso em todas as coisas.
proponho suspendermos o eco
dos intermináveis trens onde você não está
contemplo em troca o movimento delicado
dessa madrugada interior que se equilibra
na queda dos seus passos, a mansidão
vai correr pelos cômodos, visitar o espelho.
basta seguir o abandono dos cabelos
(...) até onde você se lembra.