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Segue cantando o velho timoneiro,
trafegando horizontes traiçoeiros,
calculando rumos
em viagens para o mundo inteiro.

E os ventos
soletram poesias de sacrilégio,
espantando o tédio
com sazonadas melodias,
noite e dia,
uivando cantigas de ave maria.

Na solitária geografia,
ventos estivais
relembram o caminho da volta.
E o instinto,
encontra a chave perdida na memória.
MIRAH
Enviado por MIRAH em 28/09/2007
Código do texto: T671942