Um quase soneto da lágrima

Lágrima, essa que agora seco escondido

derramada pelo tanto dos meus motivos

É sinônimo da dor que tem me destruído

e assim me transforma, num outro cativo

Lágrima essa que agora eu entendo mais

e escorre o rosto, queda d’água em desvio

A lágrima em busca das águas de Alcatraz

pois é sentença em dor pura, cela no frio

Fosse chuva de alegria, mas o que repriso:

essa lástima, que me tatua, e está retida

como enchente de rio, que veio sem aviso

Não, não é dela que eu realmente preciso

e sim a lágrima que molha, que seca ferida

a que não rebate minha vontade de sorriso

12-08-2019

13h01min

Ao ler o soneto “Lástima”,

de autoria de Ricardo Camacho, o Poeta Carioca.

https://www.recantodasletras.com.br/sonetos/6718079

Murillo diMattos
Enviado por Murillo diMattos em 13/08/2019
Código do texto: T6719262
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