Sete
me chame às sete, deixe seu perfume anunciar sua presença, quero acordar no seu sorriso, espreguiçar no seu peito, andar descalça, cabelos soltos, ver que em seus olhos não cresço, continuo menina. sabe, ainda gosto de sentir seus braços, usar sua roupa e sair dançando pela casa, ouvir meu nome ser pronunciado inteiro quando se zanga, ponho os olhos em você e ouço o que mais quero: "filha". o mundo treme de tão real, tão profundo que me identifico com seu perfume, o rumor de seus passos é música que o tempo entoa e ecoa na eternidade por dentro e por fora mãe.