Veia Poética

Na veia poética

O sangue circula sem pressa

Chega a andar e observar tudo ao redor

Para não perder nada,

Quem sabe um verso lhe ocorre

Ao mesmo tempo que socorre

Um tecido necessitado de oxigênio.

O sangue carmesim

Repleto de inspirações

Expira furacões

em forma de quadras, tercetos, sonetos.

A veia poética

Receia pela falta de ideias

Teme por oxigênio viciado

Que nada de novo traz

O sangue há de poetizar

Como muito lhe apraz.

29/07/2019

Miguel Rodrigues
Enviado por Miguel Rodrigues em 29/07/2019
Código do texto: T6707101
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