DA VIDA QUE VIVO ...
Ainda que meus pés
doam
avanço os passos
Ainda que difícil
estendo as mãos
Na vida que passa
ajo
Me guardar
pra que
As vezes
paro
retrocedo estratégicamente
Mas
estou sempre seguindo em frente
junto aos meus
e
aos que fazem a boa luta
Não estou sozinho
Minha voz é a minha poesia
que jogo no mundo
Preservo
ainda
a solidariedade
a tolerância
e me zango com a injustiça
Sei do meu canto
e o canto com orgulho
Venho do mar
Minino marinho
Há
ainda
em mim
o gosto de sal na boca
o bronze do sol na pele
uma latente rebeldia
uma renitente esperança
e
sonhos, muitos sonhos
Sem falar que
apesar dos pesares
mantenho na cara
um sorriso muy bobo
como que de alegria
por pura teimosia ...
rs!