DA VIDA QUE VIVO ...

Ainda que meus pés

doam

avanço os passos

Ainda que difícil

estendo as mãos

Na vida que passa

ajo

Me guardar

pra que

As vezes

paro

retrocedo estratégicamente

Mas

estou sempre seguindo em frente

junto aos meus

e

aos que fazem a boa luta

Não estou sozinho

Minha voz é a minha poesia

que jogo no mundo

Preservo

ainda

a solidariedade

a tolerância

e me zango com a injustiça

Sei do meu canto

e o canto com orgulho

Venho do mar

Minino marinho

ainda

em mim

o gosto de sal na boca

o bronze do sol na pele

uma latente rebeldia

uma renitente esperança

e

sonhos, muitos sonhos

Sem falar que

apesar dos pesares

mantenho na cara

um sorriso muy bobo

como que de alegria

por pura teimosia ...

rs!

dito
Enviado por dito em 22/07/2019
Código do texto: T6702132
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