DÉCIMAS

Nasci “vestido” de monstras vaidades

Cresci curado pelo ambiente criado

Da vida de jovem até adulto, guiado.

Hoje vejo as lotações das cidades

Feridas e doentes de maldades

E o seu ideal jamais realizado.

Aprendi quando mudei o meu eu

Não foi fácil, mas em nada me doeu.

E com sabedoria eu fui transformado.

O sonho de mudar a cidade, não morreu.

Sou “ovelha”, sou “pastor” de mim mesmo.

Eu vi os abismos diante de mim

E antes que a vida me desse um fim

Não deixei que ficasse a esmo.

Turbilhão de convites eu tive

Pois na vida não falta quem ative

A armadilha de traiçoeiro estopim.

Procurei galgar verdes pastagens

E foram nessas lindas “viagens”

Que cresci e vivente estive.

Ênio Azevedo

Luciênio Lindoso
Enviado por Luciênio Lindoso em 22/07/2019
Código do texto: T6702044
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