Repúdio
No silêncio da noite mergulho desconexo,
Nos meandros multíplices do meu interior,
Vou pela rota do meu pensamento,
Quebro a rotina das minhas idéias,
Adoto um rito entremeado de conflitos,
À cata das magias que fluem
Nos meus sonhos...
Advém as interrupções da negritude
Que se interpõem e bloqueam o túnel do desconhecido,
Aos quais minhas metas atingir,
se propunham...
Nesse emaranhado de contra-sensos
Exaurem-se o poder de pugnar...
Desperto maculado pelo desapontamento,
Na frustrada tentativa de sentir a
Magia dos sonhos...
O meu viver continua com os seus sentimentos
Sem nunca, no entanto, se sentir imune
Aos dardos da detração da ignóbil inveja
Que corrói, destrói os sentimentos,
Ao interpor-se nos caminhos
Com a traição.
Tarcísio Ribeiro Costa