"EU"... DECIFRADO!

Os melhores momentos, os instantes ímpares, não são necessários serem "apenas guardados em fotografias", o que mais importa, é que os vivemos, fugidiamente, mas com toda a intensidade que "eu sou capaz"! As pessoas que eu amei, guardo-as todas em meu coração, as mantenho diariamente em minhas orações. A amizade que "um dia construí", são imorredouras e "aqui permanecem" no meu mais íntimo. As lutas, que são cotidianas, árduas, intrínsecas, de lágrimas, de outras alegres, inda continuam. Não sei ao certo por quanto tempo mais, porém agora tenho a certeza que "pés no chão", vou caminhar "literalmente sozinho", se bem que "todos os meus atos", sempre foram assumidos e, os que ainda há de virem, também o será. Apenas quero "deixar claro", que este coração pulsa "porque ama", respira, "porque sente vida em outros" e me faz "um bem imenso". Daqui "nada levarei" de materialidade, até o "meu próprio corpo" vou devolver ao "seu dono por direito", a mãe terra. A energia do meu "real ser" se confundirá com o sabor dos ventos, que "sopram onde querem"... Mas, mesmo assim, estarei presente no meu filho "que sorri", que chora (por vezes lembrando de mim, por outras, zangado, porque "me quis" perto dele e, naquele exato momento me foi impossível), que enternecer-se-á ao ouvir "todas as músicas" que eu gostava e sempre vou gostar. Dos lugares por onde andei e ando, se não em corpo físico, mas em pensamento. Das poesias que "me decifram por inteiro", mesmo ao relerem o "meu arquivo pessoal", das coisas que escrevi e que vivi, em toda a acepção do que significa a palavra "viver", creia, creiam... eu vivo e vivi tudo o que escrevi e... inda escrevo. Mas, aos meus filhos, com todo o amor "que possa existir e existe em mim", ao clamarem o meu nome, eu vou estar presente, em espírito, corpo-alma! Mas, por mais que eu escreva, "as maiores emoções" eu vivi... ao lado de um homem "de caráter ilibado" (Cândido Dortas de Araújo), o meu bisavô, pai, amigo... e muito mais. Dos momentos de "carinhos extremos", que senti e que, "como ainda me arrepio", de emoção indizível, dados por Cândida, Maria Valdete Dortas (Mães de sangue e de coração), que sempre serão responsáveis e foram por conquistas já consumadas e ... todas as outras que virão e... se consumarão em fatos, direitos... o amor "que não consigo expressar"... que eu sinto em verdade por todos esses "aqui relatados", e que abro, sem medos, sem dúvidas... porque tudo o que "é belo e verdadeiro", jamais pode, ou será, um dia "aprisionado". Porque falam de Liberdade, de Paz... do Ser, que faz, "sob quaisquer instâncias", parte do Todo... que é o Meu Pai em Secreto! Aqui a minha reverência, o meu respeito... apenas, o meu amor!??...

Claudio Dortas
Enviado por Claudio Dortas em 12/07/2019
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