tempos de guerras intermináveis
templos em terras onde persiste a paz,
alegria enterra ...
escorre pela mão feito areia,
alergia de quem corre da pressão
quando a coisa fica feia,
cuidado ...
pra não ficar sem seu chão,
coitado ...
perdeu tudo o Seu João,
seguiu cegamente ...
o canto da sereia,
deslumbrou-se
com a água de coco
na beira da praia,
sorrisos, olhares,
toques macios,
cerveja gelada,
limpou-se das mágoas
de um soco sem luva
que a vida lhe deu,
livrou-se das sátiras
de uma vida de culpa
que o ego lhe pregou,
tomou de volta o q' é seu,
enlouqueceu e voltou ...
mais sóbrio q' nunca,
valeu a pena a facada
de cada coisa q’ passou.