Amar de Verdade é para os Sóis
Estar deste lado do véu e amar (de Verdade)
É para poucos
É para quem já não teme a Morte,
Acata-lhe o conselho amoroso
E por Ela se deixa abraçar
É para quem lidera
Corre à frente da matilha de Loucos
Os que sonham Liberdade
Para si e para Todos
Peito aberto cabelos revoltos
Fogo ardendo dentro e ao vento
Degelando a impassividade das cordilheiras
A generosidade compassiva e genuína
Escorre em lágrimas e sorrisos
Fertiliza o pó árido e estéril
Nutre as estrelas até o Infinito
Fica então a pobre Lua ressentida
Com o Sol a desmascarar suas mentiras,
Distorções, medos, intrigas
Amar de Verdade é para os Sóis
É para poucos...
*Trata-se de uma homenagem ao meu Mestre Espiritual e à querida Maria, minha irmã, mentora, poeta brilhante e sensível que me trouxe a este recanto.