POESIA EM EXTINÇÃO
Minha poesia.
Em extinção.
Como ave rara.
Como o amor em uni.
Verso.
Sem noção.
Sem nação que o abrigue.
De predadores.
Minha poesia
se perde em meandros
de beleza.
E se acha entremeios
de sons inaudíveis.
E se alastra.
Como fogo em água
de benzimento.
Ela é assim. Tipo música.
Em nome do pai, do filho...
e do espírito
canto!