se pudesse espelhar-me
em um unico verso
não existiria,
pois não valho
o desgaste do lápis,
lápide exposta ao inverso,
um erro traçado pelo o universo,
duas faces de um último gesto
com os intuitos duvidosos ...
tentativas em prol do progresso
de um projeto sem futuro,
se eu pudesse despertar
amanhã ao teu lado,
como um garoto imaturo
cujo sabes nada do mundo
e entre abraços e prozas
tu me ensinaste ...
amor,
tornei-me:
minha própria arte,
as vezes sinto falta de ti,
por vezes sinto falta de mim,
entre varios erros e poucos acertos
vejo atalhos, becos, “deuses” e servos,
passo-me por cego é Deus quem ta vendo.