E=mc²

Dia desses se criou um alvoroço pela primeira foto de um buraco negro. A comunidade científica sorriu aliviada

(brincadeira, claro!) por provar a teoria de Einstein. A cientista Katie Bouman foi responsável por criar um algoritmo capaz de entender milhares de dados astronômicos e, com a ajuda de sua equipe, decifrar o que eles chamam de "invisível".

Como lá, aqui também criamos "algoritmos" poéticos com ajuda de "cientistas". A poetisa Mônica Cordeiro(agradeço o convite!) propôs fazer um poema, às vezes acontece nesse universo do Recanto, pedindo que eu escolhesse o tema. Juntando o algoritmo da cientista com as teorias poéticas ficou assim:

Quem cala com... sente

Se sente com quem cala

Quem cala consente com quem fala

Para ouvir teorias complexas da relatividade

Do mundo pequeno num Universo grande

Que expande em ondas de calmaria silenciosa

Que cala a palavra porque atrai

O silêncio de quem consente

Ouvir o que foi dito em novas fórmulas

De mesmo olhar para o infinito... finito!

Quem escapa aos olhos do Universo?

Que permeia todo ser com forças invisíveis de couraça

Traçando destino de histórias que são escritas todos os dias

Transpondo o entendimento e ao mesmo tempo, criando!

Jaz a fatalidade do consentimento fugaz da razão soberana

Que traduz o domínio da propriedade !

Algoritmo não traduz, algoritmo legítima

O universo parou por um segundo, apaguem as luzes

Quem sair por último feche a porta

Caímos no buraco negro!

Scrittore
Enviado por Scrittore em 19/04/2019
Reeditado em 19/04/2019
Código do texto: T6626972
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