estrela flamejante
a felicidade é como o vinho que embriaga nossa alma com uma bebedeira passageira
quando o sol perde o brilho no equinocio do delirio
vemos que tomamos do veneno de tempo
e o que era e já não é mais nos faz desejar algo mais
no entanto é mais sem a sombra de não ser
nem o escuro em viver
nem as delicias do prazer
nem a vida ao viver
nem a morte ao morrer
nem a lagrima a nascer
nem o sorriso se perder
nem o mar nos afogar
nem a luz nos cegar
o brilho de morrer é o brilho de nascer
a estrela arde em nossas testas em caminhos tortos e distintos cheio de labirintos
quando o odio odiou surgiu o amor
um sentimento contagioso que nos devora por dentro
o reverso da dor
e a chama que flameja a estrela em nosso interior
A. Gust