PAROU
Parou!
Ninguém responde na porta,
Ninguém pergunta do moço,
Ninguém se olha na rua.
Parou!
Alguém suspeita do outro,
Alguém sussurra no canto,
Alguém se prostra em casa.
Parou!
Algum retrato sombrio,
Algum vigia noturno,
Algum suspiro na Praça.
Parou!
Alguma esperança lhe resta?
Alguma lembrança de festa?
Alguma leitura se faça!