A morte do poeta.
Hoje há um vazio no recanto.
O tinteiro foi quebrado.
Pergaminho foi rasgado.
A pena o vento levou.
Coração do poeta foi ferido.
E sua alma acorrentada.
No limbo do esquecimento.
Sofreu calado na solidão.
Chorou a dor da desilusão.
Por amar a Ciganinha.
Que do poeta não teve compaixão.
Esse poeta que jurou amor fiel a Ciganinha.
Que entrego a sua vida sua alma e coração.
Por ouvir da ciganinha.
Que nunca esqueceria o poeta.
Gritava aos quatro ventos.
Que o poeta lhe pertencia.
Mas não resistiu a pressão.
De vozes estranhas.
Sucumbindo diante de forças ocultas.
Preferiu dar ouvidos as mentiras.
Do que acreditar no verdadeiro amor
Cravando uma adaga no coração do poeta.
Ferindo sua alma de morte.
De joelhos no chão.
Com lágrimas nos olhos.
E coração sangrando.
Ainda teve forças para falar.
Jurou nunca esquecer.
Prometeu amar eternamente.
E ali aos pés da ciganinha.
O Poeta a perdoou.
E deu seu último suspiro.
Dedicado a Ciganinha
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Valentim Eccel