O Crime Da Cigana.
O coração da cigana.
Cometeu um crime.
Esse crime foi amar o poeta.
Por causa desse crime desse sacrilégio.
Foi autuada em flagrante.
Tiraram lhe a liberdade.
O brilho de seus olhos.
A luz do seu sorriso.
O esplendor do seu rosto.
Hoje é prisioneira do seu clã.
Condenada ao calabouço da desilusão.
Sua alma acorrentada no covil do esquecimento.
Ela que era livre como o vento.
Se dizia não ter medo de nada.
Que enfrentaria tudo pelo amor do poeta.
E que um dia levaria o poeta para si.
Promessas e juras todas em vão.
O Poeta que ainda acredita nesse sonho.
Na coragem e na força da cigana.
Alimenta ainda a esperança de viver esse amor.
Se nada na vida mais lhe importa.
Acorda levanta das cinzas como uma fênix.
E vem viver esse amor nos braços do poeta.
Dedicado a Ciganinha
Direitos Reservados ao Autor.
Valentim Eccel