O Crime Da Cigana.

O coração da cigana.

Cometeu um crime.

Esse crime foi amar o poeta.

Por causa desse crime desse sacrilégio.

Foi autuada em flagrante.

Tiraram lhe a liberdade.

O brilho de seus olhos.

A luz do seu sorriso.

O esplendor do seu rosto.

Hoje é prisioneira do seu clã.

Condenada ao calabouço da desilusão.

Sua alma acorrentada no covil do esquecimento.

Ela que era livre como o vento.

Se dizia não ter medo de nada.

Que enfrentaria tudo pelo amor do poeta.

E que um dia levaria o poeta para si.

Promessas e juras todas em vão.

O Poeta que ainda acredita nesse sonho.

Na coragem e na força da cigana.

Alimenta ainda a esperança de viver esse amor.

Se nada na vida mais lhe importa.

Acorda levanta das cinzas como uma fênix.

E vem viver esse amor nos braços do poeta.

Dedicado a Ciganinha

Direitos Reservados ao Autor.

Valentim Eccel

Eccel
Enviado por Eccel em 22/02/2019
Reeditado em 29/11/2022
Código do texto: T6581652
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