MÁ SORTE

Azar, jogo da vida.

Ó azar!

Como o Sol

Que queima invariável

Naturalmente bronzeando

E tostando

A existência inusitada!

Inicialmente reprime,

Depois enfeitiça,

Porque a consciência é aleatória...

Riqueza das massas!

Desejar o inóspito,

Derreter as ideias

E um destinatário

Repleto de dúvidas...

Mundo oco,

Azar dos povos,

És uma irreverência inaudita!

Em tua maldade

Sempre buscas o tudo

De forma aparente

E obviamente desajeitado...

Azar – Não podes abençoar,

Posto que és um trevo

E em meu corpo desnudo

Deixo ao relento

Tua maldição.

O futuro é inolvidável

E à saúde do planeta

Forneces e roubas

Tanto uma verdade platônica

Como o orgulho néscio.

Não és abolicionista

E rapidamente,

Agora,

Implode a realidade

Já que és a mentira

E a hipocrisia não é fraca,

É uma aparência mais virtuosa.

Salve-se quem puder!

DE Ivan de Oliveira Melo

Ivan Melo
Enviado por Ivan Melo em 17/02/2019
Código do texto: T6577474
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