Vem Cigana
Vem cigana, vem!
Trás as doce lembranças.
Das canções e poesias de outrora.
Dos beijos roubados as vezes forçados.
Lá no recanto no jardim entre as rosas.
Vai cigana, vem!
E trás o sabor dos beijos molhados.
Ao sabor do vinho em frente à lareira.
Do amor feito escondido na adega .
Em noite de luar sobre a luz de vela.
Vai cigana, leva!
Em teus lábios os beijos do poeta.
Em teu corpo as marcas desse amor.
Que fizemos no lençol estendido na areia.
E em tua alma as cicatrizes da paixão.
Vem cigana, Vai!
E busca aquele amor esquecido no tempo.
Que ficou no covil da saudade.
Gravado no templo do coração.
Trás tatuado em tua alma.
Vem cigana, fica!
Esta noite com o poeta.
Entrega teu corpo como pergaminho.
Para o poeta descrever o seu amor.
Tatuando em tua pele com letras de ouro.
Dedicado a Ciganinha
Direitos Reservados ao Autor
Valentim Eccel