Vem Cigana

Vem cigana, vem!

Trás as doce lembranças.

Das canções e poesias de outrora.

Dos beijos roubados as vezes forçados.

Lá no recanto no jardim entre as rosas.

Vai cigana, vem!

E trás o sabor dos beijos molhados.

Ao sabor do vinho em frente à lareira.

Do amor feito escondido na adega .

Em noite de luar sobre a luz de vela.

Vai cigana, leva!

Em teus lábios os beijos do poeta.

Em teu corpo as marcas desse amor.

Que fizemos no lençol estendido na areia.

E em tua alma as cicatrizes da paixão.

Vem cigana, Vai!

E busca aquele amor esquecido no tempo.

Que ficou no covil da saudade.

Gravado no templo do coração.

Trás tatuado em tua alma.

Vem cigana, fica!

Esta noite com o poeta.

Entrega teu corpo como pergaminho.

Para o poeta descrever o seu amor.

Tatuando em tua pele com letras de ouro.

Dedicado a Ciganinha

Direitos Reservados ao Autor

Valentim Eccel

Eccel
Enviado por Eccel em 01/02/2019
Reeditado em 20/06/2023
Código do texto: T6564726
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.