A tarde cai silenciosa
A tarde cai silenciosa,
como um fruto livre indo...
A quedar-se da umbrosa,
de um velho tamarindo.
Outra vez virá à noite, calma
com o medo, e a agrura...
Me trazeres para à alma,
os temores, de uma fria sepultura.
Ai, quem dera ser feliz o ser tristonho,
um eterno caminheiro...
Se perdendo em um sonho,
vendo à lua a vagares no outeiro.