A Concórdia da Inimizade
Desavenças descorrem no enigma da noite
Insisto em acarretar incisões na fábula matinal
Destilo as facetas que trafegam no ponto enigmático do desejo
Transfiro as armadilhas que desidem a haste do sossego
Galgando tremitações na coluna do descenso
Respiro na transversal dívida do imaginário
Suspiro fatídicas razões na racionalidade do anormal
Preconizo as dádivas de meu sacrilégio
Sacrificando resquícios nas confissões da deidade da noite
Suponho fatos na concórdia que transcende
A sobreposição do físico anarquizando
Com as covalências da dor
A trepidação enigmatiza a separação humana
Respiro nas conjunções do meu entendimento
Onde sacrífico as poses nas farsas do sucesso
Trabalho na solitude de minha imaginação
Preconizando ressonâncias na parlamentação do desejo
Pois confisco a alvorada da inimizade
Desdenhando sínteses nas abóbodas da vitória
Dependo de heteronônios que secularizam
As abóbodas do desejo
O fascismo da saudade aniquila
Com a desidência de meu sossego
Fábulas cicatrizam as anormalidades do desejo
Desdenhando preces na virtude da razão
Respiro naufragado nas bodas do confisco eterno
Separado pela anarquia do desespero
Desdenho factóides na consolação da saudade
Revivo as falhas do sistema que apascentam
As veredas do invisível
Troco a assinatura da razão pelo conflito sórdido
Desdenhando a confissão do destino
As chamas apagam a proceduração da imaginação
Como entristecer verdades se elas se camuflam
No firmamento do desejo
A janela para a aldrávia do infame
A resposta responsabiliza pelos enigmas
Que superficialmente se esvairam
Para a sombra mitigadora da redenção
Desvio a anarquia da vida
Vilipendiando insígnias na confissão de Jordan
Que incendeia as preces da justiça
Confiscando assuntos nas veredas do anormal
Onde construo sabatina para a transversão humana
Quero nocautear as fábulas da dor
Incitando dissensões nos arquivos do sucesso
Vislumbres acovardam a oligarquia da precisão
Onde o desejo preconiza o desvio da saturação
Imposta pelas cartadas de meu imaginário
Descubro a transubstanciação do medo
Impondo partículas subversivas
Na confissão da hereditariedade
Reverberando assim o confronto sórdido entre as multidões
Que providenciam as dores do ajuste de atitude
Prosseguindo com os desejos do infame