Poeta solitário

Belo e inspirado jovem poeta

Se recolhe em seu mundo

Esquecido de tudo a escrever

Versos que nascem mudos

Embriagados pelo vinho barato

De taça em taça se desprendem

Guardados a sete chaves

As portas do céu se rompem

No seu mundo de solidão

Tendo papel sempre ao lado

Tinta, pena e mata borão.

E na poesia despeja aflição

Em linhas tropêgas silenciosas

O Poeta se deixa ser levado

Para um universo imaginário

Deleita-se a esse sabor solitário.

By Claudia Florindo Corrêa

26/01/19

Claudia Florindo Corrêa
Enviado por Claudia Florindo Corrêa em 27/01/2019
Código do texto: T6560784
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