Os Enigmas da Iluminação

Lábios incendeiam o conflito exponencial da emoção

Despisto a assolação que inunda as frestas de inimizades

Impios sacrifícios redimensionam

O segredo horrível que incitam

As bodas afogadas pelo incrível sucesso da dor

Desarmo as acefalias do destino

Onde o descaso satura

As cordas viajáveis do paraíso

Vejo a úlcera da amargura dilacerando

Sobre meus ombros

Abordo o momento chave

Do irrisório pensamento do destino

Respiro a deidade transcendental do sofrimento

Renovo a sepultura da multidão

Estabelecida pelas deidades

Irrisórias da iluminação

Dormito no telhado mastigado

Pelas colônias do destino

Naufrago na síntese ininterrupta da desolação

Sufocando o resto de minha juventude

Na natural residência da noite

Destempero os enigmas de minha mocidade

Escondo o destino camuflado

Pela síntese integra da imaginação

Amarro a conjectura da ilusão

Moldando ensinos ensaiando o cântico da vitória

Patriotas não escondem as armas da verdade

Falácias não desmantelam o sacrifício natural

As anarquias desembolam seus segredos

Protagonizando alucinações nas deidades

Que alucinam as bonanças de minha história

Descarto todos os afazeres da vida

O instigado cume desvairado

Espalha a sangria embebedada por um sábio

Que em suas onomatopeias ele inconscientemente descarta

Os alvoroços da vida

Onde destempero a pragmatização de teu olhar

Assolo as composições solenes

Infiltradas na corrente que sepulta a acefalia da solidão

Descarto interesses onde engulo

A saliva de meus pensamentos

Impios empobrecem minha anomalia

Onde o deserto se junta com a lua do espaço

Causando um conflito cerebral em minha memória